segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fernão Mendes Pinto

Biografia
Fernão Mendes Pinto (1510-1583) nasceu em Montemor-o-Velho e faleceu em Almada. Pouco se sabe da vida real deste autor. Pensa-se que era um comerciante que negociava no Índico, entre o Japão, a Índia e a China. Regressou a Portugal por volta de 1557 e casou com D. Maria Correia Brito, instalando-se numa quinta do Pragal.
Cronologia
1510/14 – Nascimento de Fernão Mendes Pinto.
1543 – Fernão Mendes Pinto parte da primeira expedição portuguesa que logrou alcançar o Japão.
1537 – Mendes Pinto parte para a Índia, ao encontro dos seus dois irmãos.
1538 – Mendes Pinto participou num combate naval com os otomanos.
1554 – Mendes Pinto vai para o Japão como noviço da Companhia de Jesus e como embaixador do vice-rei D. Afonso de Noronha junto do daimyo de Bungo.
1570/78 – Mendes Pinto escreve Peregrinação.
1583 – Morre Fernão Mendes Pinto a 8 de Agosto de 1583.
1614 – Publicação do livro Peregrinação

Trabalho realizado por: Nuno nº 15 e António nº 6

luís Vaz de Camões

Biografia
Luís Vaz de Camões terá nascido em Lisboa por volta de 1524, de uma família do Norte (Chaves). Viveu algum tempo em Coimbra onde terá frequentado aulas de Humanidades no Mosteiro de Santa Cruz onde tinha um tio padre. Regressou a Lisboa, levando aí uma vida de boémia. Em 1553, depois de ter sido preso devido a uma rixa, parte para a Índia. Fixou-se na cidade de Goa onde terá escrito grande parte da sua obra. Regressa a Portugal em 1569, pobre e doente, conseguindo publicar Os Lusíadas em 1572 graças à influência de alguns amigos junto do rei D. Sebastião. Faleceu em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580. É considerado o maior poeta português, situando-se a sua obra entre o Classicismo e o Maneirismo.
Obras
Lírica:
1595 - Amor é fogo que arde sem se ver
1595 - Eu cantarei o amor tão docemente
1595 - Verdes são os campos
1595 - Que me quereis, perpétuas saudades?
1595 - Símbolos rios que vão
1595 - Transforma-se o amador na causa amada
1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso
1595 - Sete anos de pastor Jacob servia
1595 - Alma minha gentil, que te partiste
Teatro:
1587 - El-Rei Seleuco
1587 - Auto de Filodemo
1587 - Anfitriões
Outras:
1572 - A Morte de D. Inês (encontra-se esse episódio nos Lusíadas).

TRABALHO REALIZADO POR: ANTÓNIO Nº6 E Nuno nº15

Miguel Cervantes

Infância
Filho de Rodrigo e de Leonor de Cortinas.
Miguel de Cervantes nasceu em Alcalá de Henares, em 29 de Setembro.
Cervantes foi baptizado na Espanha a 9 de Outubro de 1547 na paróquia de Santa María la Mayor.
Juventude e Idade Adulta
Em 1569 foge para Itália depois de um confuso incidente.
Volta a Espanha e casa com Catarina de Salazar em 1584.
Morre em 1616 e 10 dias depois morre William Shakespeare.
Cronologia
1547 - Nasce Miguel de Cervantes Saavedra.
1551 - O pai, Rodrigo, é preso por causa de dívidas de jogo.
1566 - A família instala-se em Madrid.
1569 - Após incidente no qual teria ferido um homem, deixa Madrid e vai morar em Roma.
1571 - Participa da batalha de Lepanto, contra os turcos. Ferido em combate, tem a mão esquerda inutilizada.
1575 - Capturado por corsários, é levado para Argel, com seu irmão Rodrigo, onde fica cinco anos em cativeiro.
1581 - Vai para Lisboa, onde escreve peças de teatro.
1584 - De um romance com Ana Franca, nasce Isabel de Saavedra. Casa-se com Catarina de Salazar.
1585 - Publica La galatea. Morte do pai.
1587 - É nomeado comissário real encarregado de recolher azeite e trigo para a Armada Invencível
1593 - Morte da mãe. Publicação do romance La casa de los celos.
1597 - É preso em Sevilha, após ser condenado a pagar dívida exorbitante.
1598 - Deixa a prisão. Morte de Ana Franca.
1605 - É publicada a primeira parte de Dom Quixote.
1613 - Ingressa na Ordem Terceira de São Francisco. Publicação de Novelas exemplares.
1614 - Surge uma continuação de Dom Quixote, escrita por Avellaneda.
1615 - Cervantes publica a segunda parte de Dom Quixote.
1616 - Morre em Madrid, no dia 23 de Abril.

trabalho realizado por: António nº6 e Nuno nº15

Erasmo de Roterdão

Erasmo de Roterdão nasceu em 27 de Outubro em 1466 em Roterdão e morreu a 12 de Julho a 1536 em Basiléia. Era teólogo e um humanista neerlandês. Nasceu em Geert Geertsen, em Roterdão, Holanda do Sul, Países Baixos. Acreditava que a raiz da palavra Geert tivesse origem em begeren ("desejar") e traduziu isto para o latim e para o grego. A informação sobre a sua família e sobre a sua juventude é vagamente referida nos seus escritos. Ele era quase seguramente filho ilegítimo. O seu pai foi um padre chamado Gerard. Pouco se sabe sobre a sua mãe para além do nome: Margarete. Apesar de ilegítimo, os seus pais tomaram conta dele até às suas mortes prematuras, com a peste negra, em 1483. Nessa altura a sua educação ficou a cargo de uma série de mosteiros, e foi uma educação exemplar, a melhor possível a um jovem do seu tempo.

TRABALHO REALIZADO POR: ANDRÉ Nº5 E DANIEL Nº8

Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel, em italiano Niccolò Machiavelli, nasceu em 3 de Maio de 1469 na Florença e morreu no dia 21 de Junho de 1527 na mesma. Foi historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É mais reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pela simples “técnica” de escrever sobre o Estado e o Governos como são e não como deveriam ser. As novas estudos deste autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente por um cardeal inglês, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjectivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia.
Como renascentista, Maquiavel se utiliza de autores e conceitos da Antiguidade Clássica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de outros lidos através de traduções latinas, e entre os conceitos apropriados por ele, encontram-se o de virtù e o de fortuna.

TRABALHO REALIZADO POR: ANDRÉ Nº5 E DANIEL Nº8

thomas more

Thomas More, em latin Thomas Morus, ou numa língua aportuguesada Tomás Moro; nasceu no dia 7 de Fevereiro de 1478 em Londres e morreu no dia 6 de Julho de 1535 em Londres.
Ele era um homem de estado, deplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou muitos cargos públicos, retirando os mais improtantes, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chancellor" (Chanceler do Reino - o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII de Inglaterra. É conhecido como um dos grandes humanistas do Renascimento.
Foi canonizado como santo da Igreja Católica em 9 de Maio de 1935 e sua festa litúrgica foi em 22 de Junho.

Usufruia de uma família (não muito célebre se assim o podemos dizer), mas pelo tinha uma grande coisa: A HONESTIDADE!
Era filho do juiz Sir John More, nomeado cavaleiro por Eduardo IV, e de Agnes Graunger. Casou-se com Jane Colt em 1505, em primeiras núpcias, tendo tido como filhos: Margaret, Elizabeth, Cecily e John. Jane morreu em 1511 e Thomas More casou-se em segundas núpcias com Lady Alice Middleton. More era homem de muito bom humor, caseiro e dedicado à família, muito próximo e amigo dos filhos. Dele se disse que era amigo de seus amigos, entre estes se encontravam os mais destacados humanistas de seu tempo, como Erasmo de Rotterdam e Luis Vives.
thomas More tem como sua principal obra (e com principal quero dizer mais conhecida e mais famosa), "Utopia" lançada em 1516 (em grego, utopos = "em lugar nenhum"). Neste livro criou uma ilha-reino imaginária que alguns autores modernos viram como uma proposta idealizada de Estado e outros como sátira da Europa do século XVI. Um dos aspecos mais importantes desta obra é que ele recorreu à alegoria (como no Diálogo do conforto, ostensivamente uma conversa entre tio e sobrinho).

TRABALHO REALIZADO POR: ANDRÉ Nº5 E DANIEL Nº8

shakespeare


Nasceu em 23 de Abril de 1564, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos. Shakespeare era dramaturgo e poeta e os seus géneros literários eram: tragédia, comédia, drama, poesia e romance. Algumas das suas obras importantes são: Romeu e Julieta, Hamlet, Sonho de uma noite de Verão etc

TRABALHO REALIZADO POR: ANDRÉ Nº5 E DANIEL Nº8
Renovação Literária

Directamente relacionados com o processo de valorização do homem e de tudo o que o rodeia, durante o período renascentista, surgem os humanistas. Geralmente são indivíduos vindos da burguesia, e com um grau de cultura elevado.
Dominavam o latim e o grego, e por isso podiam estudar as obras dos autores antigos, como por exemplo:
- Platão;
- Aristóteles;
- Virgílio;
- entre outros.

Ao inspirarem-se nos autores greco-latinos, e sempre com o seu apurado espírito crítico, os humanistas entregavam-se à produção de inúmeras obras.
Surge uma tendência literária, que se designa por HUMANISMO, estas obras depressa se distribuíram pela Europa e chegaram a mãos de outros intelectuais.
No século XVI, destacam-se como humanistas:
- Erasmo Roterdão Norte da Europa
- Thomas More
- Nicolau Maquiavel Itália
- Rabelais França
- Damião de Góis Portugal
Bibliografia
- Cadernos de História 8 (temas E;F) manual
Ana Rita nº 4, Mafalda nº 12
A importância da invenção da imprensa
A invenção da imprensa na Alemanha no século XV, por Gutenberg, possibilitou a rápida impressão dos livros e em maior quantidade, tornando-os mais baratos, permitindo uma veloz divulgação deste movimento cultural e reforçado o gosto pelo estudo das línguas e dos autores clássicos.
Ao nível da produção literária, e seguindo a inspiração clássica, foram redigidas obras que, inicialmente, eram escritas em latim, mas que, a curto prazo, passaram a ser apresentadas nas línguas dos países da sua origem ou seja da origem dos autores
Nesta área destacaram-se:
- Shakespeare Inglaterra
- Miguel Cervantes Espanha
- Luís de Camões
- Sá de Miranda Portugal
- Fernão Mendes Pinto

Shakespeare
Bibliografia
Cadernos de História 8 (temas:E;F) manual

Ana Rita nº 4; Mafalda nº 12

Petrarca: o pai do renascimento (1304 – 1374)
Petrarca foi criado na Provença, devido ao exílio do seu pai. Era humanista, através da leitura de antigos manuscritos, nos quais ele procurava novos modelos para suas obras, declarou-se com os autores da antiguidade clássica que foram fonte de inspiração para o estudo do conhecimento do homem e da natureza. Petrarca recriou uma ideia de latinidade clássica, iniciando a recuperação e a revisão de textos antigos que foi continuada no início do século XV. Esta tarefa foi executada com tal entusiasmo que, especialmente no caso da literatura em latim, já se encontrava virtualmente completa no primeiro quartel do século XV com a geração de Poggio Bracciolini (1380-1459), um dos mais bem sucedidos descobridores de manuscritos clássicos encerrados nas bibliotecas monásticas.

O Ideal do homem renascentista

Durante a antiguidade prevaleceu um conceito estático do homem; as suas potencialidades eram limitadas tanto na vida social como na individual. O seu ideal apresentava limites concretos. A ideologia cristã medieval dissolveu, no sentido terreno, estes limites. O início e o final do processo histórico passaram a ser o pecado original e o Juízo Final. Os homens renascentistas eram considerados com uma grande sabedoria. A mente do homem renascentista como um momento vida e aberto as interrogações do inusitado e do fantasioso ao mesmo tempo em que sua alma era movida por um estado de atracção e fascínio. Era um sentimento especulativo a qual atingia todas as classes sociais. Por outro lado, a expansão dos horizontes e de suas possibilidades á linha do mar impulsionava, com maior potência, a marca do comércio e do lucro ao passo das descobertas de novos continentes.
A arte renascentista em Portugal

A arte em Portugal: o estilo manuelino e a afirmação das novas tendências renascentistas
O renascimento é um fenómeno contemporâneo dos Descobrimentos e desenvolveu-se em íntima ligação com a empresa ultramarina nacional. A arte renascentista só tardiamente chega a Portugal e, de início, apenas através de elementos decorativos associados às estruturas do gótico final. No nosso País, porém, este estilo desenvolveu características ornamentais próprias, definindo entre finais do século XV e inícios do século XVI, uma arte frequentemente denominada como manuelino.

A arte do renascimento penetrou em Portugal como forma ornamental associada à arquitectura da última fase do gótico.Com efeito, os elementos decorativos renascentistas arabescos, grotescos, medalhões, aparecem a decorar formas arquitectónicas essencialmente góticas. Uma outra particularidade é que foram introduzidos por artistas estrangeiros, biscainhos e galegos na região Norte do País, franceses e, mais tarde, italianos, nas regiões Centro e Sul, em particular, em Coimbra, Tomar, Lisboa, Évora e Portalegre, ou por nacionais educados no estrangeiro, como Francisco da Holanda (1517-84), artista, historiador e critico de arte, que teve um papel importante na difusão das novas ideias.

Leandro nº11
Ana Luísa nº 3
Definição de Renascimento
O Renascimento foi um movimento artístico e científico que surgiu na Europa (Itália) no século XV. Foi um desenvolvimento muito elevado da ciência, pois usar cálculos era muito mais prático no comércio e nas viagens. Este renascimento expandiu-se por toda a Europa mudando a visão mediaval em que Deus era o centro do Universo designando-se teocêntrica, para uma nova visão renascentista em que o homem era o centro do Universo designando-se antropocentrismo.

Porquê Itália?
Itália reunia vários factores que contribuiram para ser o berço do Renascimento. A sua localização geográfica, as várias cidades autónomas como Florença, Génova, Veneza, .... que enriqueceram à custa do comércio que existia entre si. Todas as pessoas de grande luxo que lá viviam protegiam os artistas e usufruiam das obras destes. Eram os mecenas e praticavam o mecenato. Aqui praticava-se o classicismo (retorno ao conhecimento greco -romano.

TRABALHO REALIZADO POR: ADRIANA Nº1 E PATRÍCIA Nº16